terça-feira, 3 de março de 2009

Aprendendo com os erros.

A vida é um eterno aprendizado e uma das formas de aprender é com os erros. Melhor ainda se pudermos aprender com os erros dos outros. O texto seguinte nos mostra um exemplo interessante.

"Todos nós cometemos erros, faz parte da vida. Em vez de ficarmos remoendo os erros, o correto seria realizar o que chamamos de "post-mortem do problema" e aprender a lição.
Fazer post-mortem significa analisar as razões que nos levaram a tomar a decisão errada. Quem nos aconselhou errado, que dados errados usamos, qual foi o raciocínio ou a teoria equivocada utilizada, que dados temos hoje e quais deveríamos ter tido ao decidir, e assim por diante. Infelizmente, a maioria das pessoas nem sequer admite quando erra, ou então não aprendeu a técnica na faculdade. Mas o verdadeiro idiota não é aquele que comete erros, e sim aquele que não aprende com os erros cometidos.
Portanto, gaste sempre um tempinho analisando os seus erros de uma forma estruturada.
Façamos o post-mortem da CPMF.
O deputado João Mellão se arrepende publicamente de ter votado pela CPMF e explica por quê: "O doutor Jatene, por sua biografia e reputação, emprestou credibilidade ao imposto do cheque e como conseqüência o Congresso o aprovou" – inclusive ele. Primeira lição desse post-mortem: emoção é um péssimo critério para tomar decisões, e confiar na reputação intelectual dos outros, pior ainda. Quem tem de pensar é sempre você, e não os outros."

Fonte: Stephen Kanitz. Veja íntegra em http://www.kanitz.com/veja/cpmf.asp

Um comentário:

ziulsorrab disse...

“Cuidando de nossas inteligências” de 25/04/09. Reconhecemos que temos pelo menos 4 dimensões. Usando a dimensão da mente, a inteligência inteligente é racional reconhecer a existência da dimensão do coração e do Espírito. Portanto acho que a dimensão do coração e do espírito devem ser usadas nas boas decisões.
Há uma espécie de dogmatismo (emoção) em colocar a mente (inteligência) como se esta fosse a principal, pela a indevida ascendencia da ciência sobre a sapiência.( vide Rubem Alves)

Veja que “perguntaram ao Dalai Lama” o que o líder espiritual acha do ganhar dinheiro e perder a saúde e o que de ansiedade não existe por trás do pensar racional do nosso econômico “planejamento estratégico” (dinheiro)
Portanto eu penso e sinto que foi espiritualmente incorreto acabarem com a CPMF destinada a cuidar da “inteligência corporal” que para tal contou com os 4 votos decisivos da bancada de apoio do governo. Alias as tais vantagens que a caída de preços deveria ter acontecido, onde está?
Aqui vemos então a polaridade eterna, do Estado x Mercado e no limite; Ricos x pobres. Sinto e afirmo que a queda da CPMF me foi prejudicial.

Os representantes políticos são eleitos para “pensarem com as 4 dimensãoes. Para mim, Melão pensou nestes termos quando aprovou a CPMF e agora simplesmente pensou mal com uma só dimensão; a neoliberal, a favor da assistência medica privada e a favor do descontrole sobre o caixa 2, dinheiro enfim como disse o Dalai Lama.
Eu penso diferente dele. Eu penso, sinto e ser espiritualmente correto os que votaram a favor e foram “traídos” (emoção correta) pelos que votaram pela extinção. E com a ínfima diferença de 4 votos.
Luia Monteiro de Barros